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Piraí, Rio de Janeiro, Brazil
Nasci no Ceará, no Cariri, na cidade do Crato, em 12/03/44, passei parte da minha infância na fazenda Tanques e em Milagres, aos 10 anos, em 1954, vim para o Rio de Janeiro, com minha mãe e irmãos, juntar-se ao meu pai, que há um ano já se encontrava aqui.
Ateu por convicção, médico e professor por devoção. Especialista em pediatria e medicina esportiva, professor de fisiologia e anatomia aplicadas à atividade física na UFRRJ.

sábado, 1 de outubro de 2011

ORIGEM GENEALÓGICA DO AUTOR

José Esmeraldo da Silva - (tataravô) – “criador” da família Esmeraldo e Ana Theodósia Ferreira de Aguiar Melo → Antonio Esmeraldo da Silva (bisavô) e Maria de Santana Gonçalves Antônio Esmeraldo Filho (avô) e Ana Pinheiro Esmeraldo → Cristóvão Esmeraldo (pai) e Ana Almeida Esmeraldo (mãe) → Pancrácio de Almeida Esmeraldo.
Obs.: Antônio Esmeraldo Filho aboliu o “Filho” do seu nome.

QUEM É O AUTOR? Nasci no Ceará, no Cariri, na cidade do Crato, em 12/03/44, passei parte da minha infância na fazenda Tanques e em Milagres, aos 10 anos, em 1954, vim para o Rio de Janeiro, com minha mãe e irmãos, juntar-se ao meu pai, que há um ano já se encontrava aqui.

Ateu por convicção, médico e professor por devoção. Especialista em pediatria e medicina esportiva, professor de fisiologia e anatomia aplicadas à atividade física na UFRRJ.
Não suportando mais a violência da Cidade Maravilhosa, em janeiro de 2007, mudei-me para a pequena e aprazível Piraí, no sul fluminense. Na verdade, essa pesquisa teve inicio na minha infância, quando movido por curiosidade mórbida, vivia perguntando aos mais velhos sobre a nossa origem. Entretanto, com o advento do computador, me dediquei mais intensamente a essa árdua tarefa. Busquei os mais velhos, as publicações importantes, como o Álbum Histórico do Seminário Episcopal do Crato (1875 a 1925). Muitos membros da família estudaram no Seminário e alguns chegaram inclusive a se ordenar. Importantíssima matéria encontrei a partir da terceira página do Jornal Ecos da Semana de 24/04/49, onze dias após o falecimento do meu avô Antonio Esmeraldo. Lá está um importante histórico da família, feito pelo pesquisador Pe.Gomes, em homenagem ao meu avô recém falecido. Pe. Gomes ingressou no Seminário do Crato em 1922, muito amigo e profundo conhecedor da família.

Um dia após o meu nascimento, chegou a casa dos meus pais, para me visitar, o meu avô Antonio Esmeraldo (Filho), aquele que por alguma razão não gostou do "Filho", ou quem sabe, não gostava do pai, e retirou o Filho do seu nome.
A mão trazia um envelope e entregou-o a meu pai, que imediatamente perguntou do que se tratava. O coronel, não teve meias palavras:

- É o registro de Pancrácio!
- E quem é Pancrácio? - Indagou meu pai sem nada entender.
- É o seu filho que acabou de nascer.
- Sim senhor meu pai! - Respondeu o meu, contrariado com aquele nome esquisito,em cuja escolha não teve sequer direito a voto.

Assim eram os coronéis do sertão, autoritários ao extremo, suas palavras eram leis.
Aos dez anos uma tia quis mudar meu nome e me deu uma semana para escolher outro. Ao final do prazo, cobrou:

- E aí,já escolheu seu nome?
- Já!....
- "E qual será?"
Tão taxativo quanto o meu avô, respondi:
-Pancrácio!

E nada mais me foi dito nem perguntado.
Em tempo, meu avô muito católico, colocou o meu nome em homenagem a São Pancrácio mártir, um jovem que morreu em defesa da sua fé, por quem se encantou.

Que ironia do destino, um Pancrácio que abomina as religiões e não tem fé nos deuses.

Um comentário:

  1. Adorei as informações sobre o autor!! Aliás, adoro esse autor! kkkk
    Parabéns pela iniciativa do blog! Vou acompanhar, com certeza!

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