Ó berço esplêndido
Dos guerreiros da "Tribo Cariri"
Sou teu filho e ao teu calor
Cresci, amei, sonhei, vivi
Ao sopé da serra, entre canaviais
Quem já te viu, ó não te esquece mais!
Para te exaltar, ó flor do Brasil
Hei de te cantar, meu Crato gentil
Ó coração do Ceará
Comigo a nação te cantará!
No teu céu linda brilha estrela fúlgida
Que há cem anos norteia o teu porvir
Crato amado, idolatrado
Teu destino hás de seguir
Grande e forte como nosso verde mar
Bendita sejas, ó terra de Alencar!
RESUMO HISTÓRICO DA CIDADE DO CRATO
A cidade do Crato, inicialmente chamada de Missão do Miranda, resultou de um movimento missionário dos Freis Capuchinhos de Recife, cujo objetivo era catequizar e civilizar os povos indígenas. Frei Carlos Maria de Ferrara, frade franciscano, italiano da ordem dos capuchinhos foi enviado para a missão a fim de trabalhar com os índios da Tribo Cariri. Cumpriu sua tarefa no período de 1730 a 1750. A igreja católica foi peça fundamental nos primórdios de Criação e desenvolvimento desta cidade, acelerada com a chegada de imigrantes da “civilização do Couro”, vindos da Bahia, Sergipe e Pernambuco. Em 03 de Dezembro de 1743, quando a Missão e o aldeamento já se encontravam em plena atividade, o capitão-mor Domingos Alves de Matos e sua mulher, assinaram a escritura de doação das terras para os índios. Ainda neste século, os índios foram manifestando hábitos acentuados de vida social disciplinada e foram reconhecidos como capazes de associar-se a brancos na administração do povoado. Desse modo o ouvidor do Ceará, Vitorino Pinto Soares Barbosa, conferiu personalidade política à povoação de Frei Carlos, atribuindo-lhes os foros de Vila em 21 de Junho de 1764. Nomeado Crato, pela Secretaria de Negócios ultramarinos, em homenagem à homonímia cidade portuguesa de Alentejo, obedecendo à determinação da metrópole que dava poderes ao ouvidor para fundar novas vilas no Ceará, com a recomendação de aplicar-lhes nomes de localidade lusitana.
O Capitão Francisco Gomes de Melo e o índio José Amorim foram os dois primeiros juízes ordinários nomeados. Isto provava que os índios tornavam-se aptos a colaborar na administração pública da vila, que já completara 25 anos. Foi fundado, então, um Corpo de Cavalaria sob o comando do Coronel Antônio Lopes de Andrade. Assim evoluiu no campo político a vila de Frei Carlos, elevada a categoria de cidade pela Lei Provincial nº 628, de 17 de Outubro de 1853.
Retirado de: • A CIDADE DE FREI CRALOS, Pe. Antônio Gomes de Araújo, 1971. Crato-ce.
• Revista Itaytera 1995.
A cidade do Crato, inicialmente chamada de Missão do Miranda, resultou de um movimento missionário dos Freis Capuchinhos de Recife, cujo objetivo era catequizar e civilizar os povos indígenas. Frei Carlos Maria de Ferrara, frade franciscano, italiano da ordem dos capuchinhos foi enviado para a missão a fim de trabalhar com os índios da Tribo Cariri. Cumpriu sua tarefa no período de 1730 a 1750. A igreja católica foi peça fundamental nos primórdios de Criação e desenvolvimento desta cidade, acelerada com a chegada de imigrantes da “civilização do Couro”, vindos da Bahia, Sergipe e Pernambuco. Em 03 de Dezembro de 1743, quando a Missão e o aldeamento já se encontravam em plena atividade, o capitão-mor Domingos Alves de Matos e sua mulher, assinaram a escritura de doação das terras para os índios. Ainda neste século, os índios foram manifestando hábitos acentuados de vida social disciplinada e foram reconhecidos como capazes de associar-se a brancos na administração do povoado. Desse modo o ouvidor do Ceará, Vitorino Pinto Soares Barbosa, conferiu personalidade política à povoação de Frei Carlos, atribuindo-lhes os foros de Vila em 21 de Junho de 1764. Nomeado Crato, pela Secretaria de Negócios ultramarinos, em homenagem à homonímia cidade portuguesa de Alentejo, obedecendo à determinação da metrópole que dava poderes ao ouvidor para fundar novas vilas no Ceará, com a recomendação de aplicar-lhes nomes de localidade lusitana.
O Capitão Francisco Gomes de Melo e o índio José Amorim foram os dois primeiros juízes ordinários nomeados. Isto provava que os índios tornavam-se aptos a colaborar na administração pública da vila, que já completara 25 anos. Foi fundado, então, um Corpo de Cavalaria sob o comando do Coronel Antônio Lopes de Andrade. Assim evoluiu no campo político a vila de Frei Carlos, elevada a categoria de cidade pela Lei Provincial nº 628, de 17 de Outubro de 1853.
Retirado de: • A CIDADE DE FREI CRALOS, Pe. Antônio Gomes de Araújo, 1971. Crato-ce.
• Revista Itaytera 1995.
CRATO HOTEL - O 1º HOTEL DA CIDADE
PRIMEIRO TIME DE FUTEBOL DO CRATO FUNDADO EM 18 DE JANEIRO DE 1919
DA ESQUERDA PARA A DIREITA EM PÉ: JOSÉ DUMMAR (JUIZ); MARIO MELO (ZAGUEIRO DIREITO); FRANCISCO TEIXEIRA "PIRRINTO" (GOLEIRO); ANTONIO LIMA (ZAGUEIRO CENTRAL);
DA ESQUERDA PARA A DIREITA DE JOELHOS: HELI NOROÕES (HALF DIREITO); JOÃO DUMMAR (CENTER HALF); WLADEMAR GARCIA (HALF ESQUERDO)
DA ESQUERDA PARA A DIREITA SENTADO: JOSÉ CARVALHO (PONTA DIREITA); GERSON ZÁBULON (MEIA DIREITA); JORGE DUMMAR (CENTER FORWARD); ZEZE ESMERALDO (MEIA-ESQUERDA); DUCLERC COLARES (PONTA ESQUERDA).
COLÉGIO SANTA INÊS
COLÉGIO SANTA THEREZA - 1925 - ONDE A MAIORIA DAS MOÇAS DA FAMÍLIA ESTUDOU
ESCOLA TÉCNICA DO COMÉRCIO
SEMINÁRIO DO CRATO - FUNDADO EM 1875.ONDE MUITOS DA FAMÍLIA ESTUDARAM E INCLUSIVE ALGUNS SE ORDENARAM
OS HOMENS ESTUDARAM NO SEMINÁRIO, NO DIOCESANO OU NO GYNÁSIO DO CRATO AS MULHERES NO SANTA INÊS OU NO SANTA THEREZA
ALUNOS DO GINÁSIO 1930 - ONDE MUITOS DA FAMÍLIA ESTUDARAM. AO CENTRO EM PÉ, TIO RAIMUNDO ESMERALDO, A SUA DIREITA UNIAS GONÇALVES.
PRAÇA FRANCISCO SÁ (Praça da Estação) – CRATO-CE
PRAÇA DA SÉ - CRATO - CE
P- Em que ano ele faleceu?
A- No dia oito de dezembro de 1908, com aproximadamente 58 anos. (nasceu no dia 12 de maio de 1850)
P- Em que ano foi construído?
A- Creio que na década de 1870, mas não sei precisar o ano. Meu pai me disse que a construção durou 10 anos.
P- Foi construída por escravos?
A- Muito provavelmente, pois ainda não havia sido abolida a escravidão.
P- Todos os filhos de Antonio Esmeraldo nasceram nele?
A- Creio que a maioria.
P- Quem morou por último na casa?
A- Foi o tio Álvaro Esmeraldo, primogênito do segundo casamento, até se mudar para Fortaleza.
P- Já ouviu falar da descendência judaica da família Esmeraldo?(Ribeiro da Silva)
A- Sim, meu irmão Silvio um dia comentou sobre isso.
P- Algum dia já lhe confundiram como judia?
A- Sim, por duas vezes. Uma vez num supermercado um casal veio falar comigo em hebraico pensando que fosse judia. E outra vez, em 1943, em plena segunda guerra, ao desembarcar na estação ferroviária do Rio, com alguns parentes, inclusive meu pai e minha irmã Cira, fui detida pela polícia, para averiguação, pois estavam desconfiados de que era judia.
P- Já tinha ouvido falar que no casarão existe uma grande evidencia da descendência judaica da nossa família?
A- Não, até você me mostrar aquela janela anteontem.
OBS: A grade de ferro da janela redonda, lateral dos fundos da casa é simplesmente a ESTRELA DE DAVID e num depósito no terreiro da casa tem duas janelas com ESTRELAS DE SALOMÃO
CASARÃO DO SÍTIO BEBIDA NOVA CONSTRUIDA PELO MEU BISAVÔ ANTÔNIO ESMERALDO - a dez minutos da cidade. Aqui tambem muitos nasceram.
CONSTRUÇÃO NO TERREIRO DO CASARÃO - OBSERVAR AS ESTRELAS DE SALOMÃO NAS JANELAS.
ENTREVISTA COM ANETTE ESMERALDO SOBRE O CASARÃO DA BEBIDA NOVA - Em 22-07-2009, então com 88 anos e muito lúcida
Anette é minha tia e madrinha, caçula do casal Antonio Esmeraldo e Ana Pinheiro Esmeraldo, a única sobrevivente dos seus 12 filhos nascidos vivos, pois também muitos foram seus natimortos.
P- Quem construiu o casarão do Sítio Bebida Nova?
A- Antonio Esmeraldo da Silva, seu bisavô paterno.
P- Quem construiu o casarão do Sítio Bebida Nova?
A- Antonio Esmeraldo da Silva, seu bisavô paterno.
P- Em que ano ele faleceu?
A- No dia oito de dezembro de 1908, com aproximadamente 58 anos. (nasceu no dia 12 de maio de 1850)
P- Em que ano foi construído?
A- Creio que na década de 1870, mas não sei precisar o ano. Meu pai me disse que a construção durou 10 anos.
P- Foi construída por escravos?
A- Muito provavelmente, pois ainda não havia sido abolida a escravidão.
P- Todos os filhos de Antonio Esmeraldo nasceram nele?
A- Creio que a maioria.
P- Quem morou por último na casa?
A- Foi o tio Álvaro Esmeraldo, primogênito do segundo casamento, até se mudar para Fortaleza.
P- Já ouviu falar da descendência judaica da família Esmeraldo?(Ribeiro da Silva)
A- Sim, meu irmão Silvio um dia comentou sobre isso.
P- Algum dia já lhe confundiram como judia?
A- Sim, por duas vezes. Uma vez num supermercado um casal veio falar comigo em hebraico pensando que fosse judia. E outra vez, em 1943, em plena segunda guerra, ao desembarcar na estação ferroviária do Rio, com alguns parentes, inclusive meu pai e minha irmã Cira, fui detida pela polícia, para averiguação, pois estavam desconfiados de que era judia.
P- Já tinha ouvido falar que no casarão existe uma grande evidencia da descendência judaica da nossa família?
A- Não, até você me mostrar aquela janela anteontem.
OBS: A grade de ferro da janela redonda, lateral dos fundos da casa é simplesmente a ESTRELA DE DAVID e num depósito no terreiro da casa tem duas janelas com ESTRELAS DE SALOMÃO
muito linda essa casa mim tras muitas recordações , tive a oportunidade de conhecelo varias vezes numca entrei la mas so em ver por fora foi um prazer emenso
ResponderExcluir